Já voltei de viagem há alguns dias...difícil voltar. Retomo a rotina lentamente com melancolia. Mas é isso ai agora é trabalhar pra juntar dinheiro pra viajar novamente e assim seguir até quando minhas pernas não aguentarem mais.
Essa viagem não foi uma viagem gastronomica, nem de descobertas de sabores. Foi uma viagem de andança, de sabores já conhecidos. Sabores esses que acolhem, que me dão alegria que deixam saudades...
O primeiro deles: marron, é uma castanha. Iguaria da doceria francesa e da italiana. O marron-glacé é feito com castanha cozida e mergulhada em calda de açúcar. Essa é a mais conhecida. Mas não confunda com aquele doce de lata de cor marron, horroroso feito para nos enganar com batata doce.
A minha versão preferida da marron é a que é vendida nas ruas, mas somente no inverno que se consegue comê-las dessa forma simples sem nada, somente elas.
Como no Nordeste tem a castanha de caju assada na brasa, na Europa é o mesmo processo sendo que nos tacho você encontra essa espécie chamada marron. Tem um sabor adocicado único.
Reconfortante depois de uma andança daquelas, se deparar com um tacho cheio delas bem quentinhas, algo animador para continuar a caminhada.
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